AUTORA: Eva Rice
LANÇADO: 2005
LANÇADO: 2005
CATEGORIA: Guerra Mundial, Inglaterra Anos 50, Ficção, Romance Inglês, Literatura Estrangeira;
NÚMERO DE PÁGINAS: 389
SINOPSE: Milton Magna Hall: a casa centanária de nome imponente desperta a curiosidade de todos que a vêem. Entretanto, a nobre mansão vive apenas do passado glorioso. As enormes alas com vazamentos no telhado e os glamourosos quartos com as paredes descascadas refletem as dificuldades enfrentadas pelos donos, agora que a Segunda Guerra Mundial acabou e o chefe da família não sobreviveu ao conflito.
Em uma Inglaterra que se reestrutura e começa a abrir as portas para o mundo, os Wallace também tetam encontrar seus novos espaços: Talitha (Mama), viúva aos 36 anos e uma das maiores beldades de Londres, faz da casa o sustento da família, organizando visitas à propriedade um dia frequentada por nobres. Penelope, a filha mais velha, é uma adolescente sensível que, à sombra da beleza estonteante da sua mãe, não consegue enxergar seus próprios encantos. E Inigo, filho caçula e, agora, único homem da casa, sonho em ser astro de rock.
A vida da família muda de rumo quando Penelope conhece a excêntrica e espirituosa Charlotte Delancy num ponto de ônibus. As duas acabam dividindo um táxi até a casa de Charlotte, onde Penelope conhece toda a família: tia Clare, cuja presença consegue transformar o ambiente "da mesma forma que um enorme buquê de flores faria, completando tudo à sua volta com a beleza vibrante e impressionante", e que conhece um pouco da história da família Wallece; e o primo Harry, uma rapaz que ganha a vida com truques de mágica e que, apesar de não se encaixar nos padrões de beleza, é inegavelmente charmoso e de uma imprudência mais do que atraente.
A partir de então o leitor se vê torcendo para que essa história de amor se realize, enquanto os protagonistas negam qualquer atração um pelo outros e se dispõem a armar uma farsa para desperta o ciúmes da riquíssima e mimada ex-namorada de Harry, que acaba de ficar noiva mas parece não estar disposta a perdê-lo para uma garota como Penelope, tão sensata, tão agradável tão... comum; No fim, Eva Rice tece - como olhar observador e uma sensibilidade única - não uma história de amor, mas de amores: pela família, pelo significado que um lugar ou um pequeno objeto pode conter, pelos que se foram e pelos que estão por vir.
[A Arte Perdida de Guardar Segredo] é aquele tipo de livro que você não quer que acabe nunca. Torcendo sempre para que seu fim não chegue, mas seu conteúdo é tão empolgante que fica difícil não devora-ló.
Seus personagens são únicos, o que faz com que você se apaixone por cada um deles. Me senti como parte da história, e de certa forma isso se tornou real para mim. Senti, sorri e como chorei nos últimos capítulos (para deixar claro: não sou chorona, apenas com livros rs). O que me fez sentir com aquela sensação desesperadora de uma continuação em um próximo livro. "O que mais vai acontecer com Penelope Wallace?" _ Volta e meia fico imaginado. Outro aspecto que admiro em um livro, e forma como a autora trás para a ficção partes da história real da época. E, nesse sem dúvida, Eva Rice trouxe à vida todo o charme dos anos 50 da Inglaterra pós Guerra.
O que mais poderia esperar de um livro? Pelo qual paguei apenas R$10 e só comprei pelo "Rice" de Anne Rice (minha autora favorita e autora de "Entrevista com Vampiro"). Se não foi isso tudo, não sei mais por que motivo ele tenha se tornado um dos meus favoritos.
Ah! Mais uma coisa, a sinopse presente nos sites é totalmente equivocada. Penelope Wallace uma garota de 18 anos, que não aguenta família, e cujo sonho é arranjar um namorado? Bem longe disso!
Á procura de mais Rice's
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